Por um excelente propósito: Compartilhar o prólogo do filme "Anti-Cristo", do Lars Von Trier. É uma das coisas mais lindas que eu já vi. Toda a sequência é de uma suavidade, delicadeva e contrastes fabulosos! Toda a transa é magnifica, mas a tomada explicita aos 1:09 do filme, diz tudo: é lindo, belo e gostoso viver. Em baixo, alguns versos meus que eram o motivo principal do post anterior.
É graça que vejo.
Beleza que me embebeda os sentidos.
Vontade de correr a língua em tua pele,
provando-te o mel, a se espalhar por seu corpo.
Qual água corrente, pousar sobre ti e te envolver inteira,
jóia preciosa, sedutora amante.
Sussurrar em tua nuca malícias, maldades:
deliciosos respingos de água de minha oração ofegante.
E descer ao teu ventre, acariciar teu umbigo,
rodeando a pequenina fonte, em que Drummond viu concentrado,
todo o seu mel, seu fogo, a ti montanhar os seios,
espiralando os sentidos,
ao te riozar de desejo,
chachoerando-te inteira.
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